Villa Leopolda e The One: mansões que custam mais de US$ 500 milhões
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A Villa Leopolda em Vilefranche-sur-Mer vista da estrada de la Condamine. |
Introdução
Imagine acordar com o sol refletindo sobre o mar da Riviera Francesa ou com a vista de Los Angeles inteira aos seus pés. Cercado de jardins cinematográficos, piscinas infinitas e obras de arte, seu endereço é tão exclusivo que poderia facilmente figurar entre as páginas de um romance sobre realeza moderna. Essas não são casas — são palácios contemporâneos. Entre elas, destacam-se duas lendas do mercado imobiliário: a Villa Leopolda e a The One, ambas já avaliadas em mais de meio bilhão de dólares.
Villa Leopolda – O tesouro da Riviera Francesa
A Villa Leopolda é um símbolo absoluto de elegância e história. Construída no início do século XX pelo rei Leopoldo II da Bélgica, ocupa mais de 50 acres de terra na deslumbrante Côte d’Azur.
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Jardins lendários: projetados para encantar chefes de Estado e magnatas, são considerados patrimônio paisagístico.
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Estrutura: 19 quartos, diversas casas de hóspedes, piscinas olímpicas e vistas panorâmicas do Mediterrâneo.
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História recente: pertenceu à filantropa Lily Safra e foi palco de negociações milionárias. Já foi avaliada em cerca de US$ 750 milhões, com ofertas históricas de até US$ 500 milhões, consolidando-se como a residência mais cara da Europa.
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No cinema: a Villa Leopolda foi cenário do clássico The Red Shoes (1948) e, segundo algumas fontes, teria servido de inspiração ou locação para To Catch a Thief (1955), de Alfred Hitchcock, embora existam debates sobre a filmagem ter ocorrido em outra villa da região.
The One – O gigante de Bel-Air
Em contraste com o charme europeu da Villa Leopolda, The One é a definição de ostentação moderna. Localizada no bairro de Bel-Air, em Los Angeles, esta mega mansão foi projetada pelo desenvolvedor Nile Niami para ser “a casa mais exclusiva do mundo”.
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Dimensões: 105.000 pés quadrados (quase 10 mil m²) de puro luxo.
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Comodidades: 20 quartos, 30 banheiros, cinema para 40 pessoas, pista de boliche, garagem para 50 carros, piscinas infinitas e até uma boate interna.
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Destaque: uma vista de 360° que abrange desde o Oceano Pacífico até as montanhas de San Gabriel.
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Valor e destino: idealizada para ser vendida por US$ 500 milhões, acabou leiloada em 2022 por cerca de US$ 141 milhões devido a dívidas. Ainda assim, mantém o título de maior residência de Los Angeles e uma das mais caras já vendidas nos EUA.
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No audiovisual: a casa foi locação da série Loot (Apple TV+), estrelada por Maya Rudolph, reforçando sua imagem de luxo exagerado e exclusividade.
Por que custam tanto?
O preço dessas mansões não é apenas pelo tamanho, mas pelo pacote de fatores exclusivos:
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Localização privilegiada — acesso a vistas e terrenos inatingíveis para a maioria.
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Materiais raros — mármores italianos, madeiras nobres, metais preciosos.
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Serviços exclusivos — segurança 24 horas, equipe interna, mordomos e chefs particulares.
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História e reputação — muitas vezes, o nome e a fama da propriedade elevam seu valor tanto quanto suas paredes.
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Atração cultural — quando um imóvel serve de cenário para filmes ou séries, seu valor simbólico e midiático também dispara.
O mercado das mansões de ultra-luxo
Compradores são bilionários, magnatas da tecnologia, membros da realeza e investidores que buscam ativos de alto valor e status inigualável. As negociações costumam ocorrer de forma privada ou em leilões fechados, onde cada lance é uma disputa de poder tanto quanto de dinheiro.
Conclusão
A Villa Leopolda e The One não são apenas imóveis — são ícones do luxo absoluto. Representam o ponto onde arquitetura, design, história e status se encontram para criar algo que ultrapassa a ideia de “casa” e se transforma em uma obra-prima habitável.
Ao citar seus valores, participações em produções audiovisuais e histórias de venda, reforçamos o impacto e a credibilidade, mostrando por que elas ocupam um lugar único no imaginário coletivo.
Para a maioria de nós, permanecem sonhos distantes, mas que continuam a brilhar como símbolos do limite máximo do que o dinheiro — e a imaginação humana — podem alcançar.
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