Descubra por que o Salvator Mundi de Leonardo da Vinci foi vendido por US$ 450 milhões, tornando-se a obra mais cara da história.
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Leonardo da Vinci, Public domain, via Wikimedia Commons |
Introdução
Em novembro de 2017, o mundo da arte parou. Um quadro de 66 x 45 cm, pintado por Leonardo da Vinci há mais de 500 anos, foi arrematado por impressionantes US$ 450,3 milhões em um leilão da Christie's, em Nova York. O Salvator Mundi (Salvador do Mundo) não apenas quebrou todos os recordes de venda de obras de arte, mas também reacendeu debates sobre o valor da arte, o poder do mercado e o fascínio que mestres renascentistas exercem até hoje.
Quem foi Leonardo da Vinci e o que é o Salvator Mundi
Leonardo da Vinci (1452–1519) é considerado um dos maiores gênios da história, com contribuições nas artes, ciências e engenharia. O Salvator Mundi retrata Cristo segurando um globo de cristal na mão esquerda e fazendo o gesto de bênção com a direita. A obra ficou desaparecida por séculos, sendo atribuída a outros pintores, até que especialistas confirmaram sua autoria no início dos anos 2000.
Por que custou tanto?
O valor exorbitante não se deve apenas à assinatura de Leonardo:
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Raridade absoluta – existem menos de 20 pinturas de Da Vinci conhecidas no mundo.
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História misteriosa – desapareceu e ressurgiu séculos depois.
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Restauração complexa – passou por um meticuloso processo de recuperação.
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Status e investimento – obras desse nível são vistas como ativos financeiros.
Quem comprou
O comprador foi o príncipe saudita Bader bin Abdullah bin Mohammed bin Farhan Al Saud, atuando supostamente em nome do príncipe herdeiro Mohammed bin Salman. A obra deveria integrar o acervo do Louvre Abu Dhabi, mas até hoje não foi exibida publicamente. Rumores indicam que ela estaria guardada em um iate de luxo.
Como funcionam os leilões de arte
Casas como Christie's e Sotheby's organizam eventos exclusivos onde colecionadores e investidores competem lance a lance. O preço final reflete não apenas o valor histórico, mas também o desejo e a disputa entre compradores — algo que pode multiplicar o valor de uma obra em minutos.
Outras obras próximas do recorde
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Interchange – Willem de Kooning – US$ 300 milhões (2015)
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The Card Players – Paul Cézanne – US$ 250 milhões (2011)
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Nafea Faa Ipoipo? – Paul Gauguin – US$ 210 milhões (2014)
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Number 17A – Jackson Pollock – US$ 200 milhões (2016)
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No. 6 (Violet, Green and Red) – Mark Rothko – US$ 186 milhões (2014)
Conclusão
O Salvator Mundi mostra que a arte pode transcender o seu papel estético e se transformar em um símbolo de poder e riqueza. Mais do que um simples quadro, ele é um pedaço vivo da história, carregando mistério, beleza e um valor que só cresce com o tempo.
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📅 AGOSTO 2025
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